Casebre Caiado
- Cristina Güttler
- 1 de jun. de 2016
- 1 min de leitura
Casebre caiado Alto, sem cor, Tábuas tristes
Na paisagem marrom Rebenta nostalgia No pequeno e triste morro. Passantes em algumas cores, Colorem um pouquinho, Pavoneiam...
O ar não respira Asfixia-se da poeira e chuvas parcas... Roupas perfumam de aromas cansados;
Mesmices multiplicam Nas vagas expectativas Semblantes avisados, antenados, por vêzes alegres de todos instantes...
Carregam o peso do crescimento urbano, Mesmo sem cano, O esgoto a cada ano;
Entre a briga o conflito a falta de cor, do Verde, da flor
Tão acordado ...necessita... A cara guardada, atenta, evitando ao menos a pancada...
Sem perder o que sempre acompanha, em eterna teimosia... a Esperança.

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