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Óbvio

  • Juçara de Souza
  • 20 de jul. de 2015
  • 1 min de leitura

O óbvio irrita a pele, envelhece a mente, trava os dentes, me enche e provoca dor. O óbvio, leva a morte ao sonhador e sepulta os dias sem flor. Não me deixa sangrar, não me deixa voar, elimina o pensar... Ele apaga o fogo dos apaixonados, seca a chuva no telhado, tira o pó da estrada, apagando meu caminhar. O óbvio aniquila a solidão e elimina a canção, que o poeta vem criar. Eu quero sonhos, confusão, esquentar o coração, pra depois aquietar. Quero beijos questionáveis, mentes com ideias intocáveis, para poder desenrolar. Emaranhados de ideias, flores brancas na janela refletindo com o luar. Quero o improvável, o impossível, nada regulado nesse emaranhado respirar. Pois o óbvio, bloqueia a mente e me faz vomitar...


 
 
 

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