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Surdos-Mudos

  • Jorge Motta
  • 20 de jul. de 2015
  • 1 min de leitura

Eu não quero mais partir Naquela hora de poder chegar Eu não quero que o encontro seja o despedir De surdos-mudos que esquecem que existe o olhar Como o profundo do mar? Como o noturno luar? Aonde eu vou? Eu não quero mais pedir Falar ao vento é como respirar Eu não que um deserto venha invadir Secar as flores com rancores ter que semear Onde o caminho vai dar? Morrer é recomeçar? Onde estou? E mudos somos como falar E surdos somos como escutar E cegos nos tornamos no olhar Estamos sós Estamos em dois Não estamos em nós Nosso agora é depois E se os anos vão poder nos contar E se o tempo traz o recomeçar E se saudade tem poder de curar Seremos um nós Teremos enfim O som a luz e a voz Em você e em mim


 
 
 

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