AMOR...
- Al Cicero Luthier
- 3 de jul. de 2015
- 1 min de leitura

A palavra mais bruta, surreal e sem forma em todas as culturas que conheço. Uma idéia sem fim como a super nova, porém terráquea e divina. Uma avalanche dum vício inocente. Uma moenda de nervos e músculos cardíacos. Uma compulsiva ansiedade grávida na paz dum vulcão. Quem é livre? Quem está seguro? O que pode isso fazer num destino qualquer? O que fez de Nietzsche, ou de Romeu... O amor como palavra é enigma simples. O amor como sentimento é uma patologia inversa. O amor como pensamento é um desvario. O amor como existência é um fantasma de aço. O amor como droga é um mel que afoga. O amor é tão mutante que não pode ser nada. Mas pode estar em tudo. De passagem ou nódoa. O amor nem existe como palavra, palavra é um símbolo ou indicação. O amor destruiu a minha certeza E tirou a dúvida que estava aqui. Na sombra duma névoa. No início do meu fim.
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