Paixão por Viajar
- Adriana Beiler
- 28 de mai. de 2015
- 2 min de leitura

Sempre gostei de viajar, seja qual for o meio ou o motivo, pra mim é mais do que um simples anseio, é uma necessidade.
Viajar pra visitar entes queridos ou profissionalmente, de carro, trem ou avião, sozinha ou acompanhada, a sensação que me invade é de que o novo está por vir. O novo, aquilo que ainda não conheço, ou se conheço, passo a ver com outros olhos.
Uma mistura de ansiedade e curiosidade desencadeiam aquele friozinho na barriga, pois estou fugindo da rotina em que me encontro “afundada” e que me impede até de enxergar coisas tão simples e bonitas ou até pessoas que estão tão próximas. Sim, a rotina nos cega de uma maneira que faz com que não percebamos o que está bem à frente dos nossos olhos.
Quando viajo, parece que um sistema de radar é acionado e nada me escapa aos olhos. Na verdade os meus cinco sentidos se apuram de uma forma que ao contar minhas experiências desbravadoras àqueles que se sujeitam à escutá-las parece que retorno à cena e a reconstruo com riqueza de detalhes. Desde pequenos pássaros a voar sobre a orla de uma praia paradisíaca qualquer, até uma construção em ruínas (Ah! Como elas me fascinam!), novos cardápios, novas pessoas, tudo é tão arrebatador!
E quando volto, celebro o quanto amo os que aqui ficaram. E a saudade que sinto e a avidez por reencontrá-los faz com que eu me redescubra, me reinvente, me renove. Tudo parece diferente, os problemas que na verdade já eram pequenos perto do que acontece mundo afora, agora são insignificantes.
Quando viajo descubro muito mais do que lugares e pessoas novas, mas minha própria verdade. O lugar em que eu quero estar e ao lado de quem quero estar. Amo viajar tanto quanto amo o meu lugar e as pessoas que aqui estão.
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