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Pós-Tempestade

  • Cristina Güttler
  • 6 de mai. de 2015
  • 1 min de leitura

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As bordas da tempestade inclinavam-se para os lados, abrindo cores quentes ao meio, clareando o céu, dissipando as pesadas nuvens.

O som pesado e majestoso se foi, e o ar purificado, com aromas naturais, entrou enriquecido, com o som dos pássaros, inúmeros, felizes, tomando conta dos céus, das árvores, com os gorgeios múltiplos e estonteantes.

A relva molhada, fresca, seus matizes mais fortes e revigorados, salientavam o esplendor da natureza, visto tão fortemente do alto, formando um todo poderoso, energético e mágico.

Não haverá nunca, em qualquer coisa criada humanamente, este espetáculo, maior do mundo, do que a força da natureza, onde cores, sons e movimentos, surgem e desaparecem num impulso irrefreável, admirável, inexplicável, a olhos nus deslumbrados, de um mundo implacável que nos cerca por todos os lados.

Escrito em 19.08.2001


 
 
 

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