Quem? Eu?!
- Roberta Güttler de Oliveira
- 20 de abr. de 2015
- 1 min de leitura

Eu julgo. Tu julgas. Ele julga. Nós julgamos. Vós julgais. Eles julgam.
Difícil tirar o verbo julgar de dentro de mim...
A ficha cai quando sentimos na pele o julgamento que sempre achamos ser injusto quando recai a nós.
Quantas vezes já julguei injustamente e tive a oportunidade de ver a realidade abrir meus olhos e ver quão idiota fui?
Pior! Quantas vezes julguei injustamente e não tive a oportunidade de ver a realidade? Continuando assim a fazer um papel de idiota eternamente.
Aliás, não existe "julgar injustamente"...não deveriam andar juntas estas palavras. O julgar cotidiano é supor, é achar, é opinar. Tem-se cinqüenta por cento de chance de acertar ou errar. Seria justo julgar?
"Que isso? Sou perfeito, não julgo ninguém!"...quem diz isso está julgando, "injustamente", a si mesmo. E essa afirmação é mais um julgamento, generalizado, meu.
Difícil tarefa de não julgar.
Comentários