Natureza
- Priscila Pfau
- 20 de abr. de 2015
- 1 min de leitura

Grande é o céu que se arrasta por entre as cidades, suspira e chora, queimando o azul das suas vaidades, pelo cinza imposto pelo ar da opressora humanidade.
Sublime é o mar que ainda volta para as suas praias de latas de cerveja, onda após onda, trocando sua fragrância, e humilde ainda beija o chão por onde o homem passa e as profundezas que ele ainda almeja.
Fortes são as florestas que se encolhem, mas que não conseguem se esconder nem na chuva, nem no sol, contra o pretenso poder de pessoas que matam a tudo e a todos que não tem como se defender.
Escrito em 1991
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